sexta-feira, 18 de abril de 2008

PERIGO PARA OS BLOGS!

Atenção blogueiros, alguns links de terceiros em forma de imagem, contadores ou textos, podem infectar o seu blog com parasitas que fazem com que spyware, malware e pop-ups indesejáveis (inclusive imagens pornográficas) apareçam na tela dos computadores dos leitores, podendo introduzir vírus. Por vezes os sintomas da infecção podem ser percebidos com uma linha verde que aparece abaixo de algumas palavras nos posts.

Passei por esta constrangedora dificuldade a pouco tempo, solucionando a partir das instruções técnicas do Blogger. Transcrevo abaixo as orientações:

"Se os leitores estiverem reclamando que seu blog está acionando anúncios, pop-ups ou downloads de software indesejados, mas você não estiver fazendo isso intencionalmente, é possível que um recurso adicional de terceiros em seu blog tenha incluído um código e efeitos adicionais que você não esperava quando o adicionou ao seu blog. Eles podem ter a forma de contadores, tagboards ou anúncios. Esses tipos de recursos adicionais violam os Termos de Serviço do Blogger e devem ser removidos. Para fazer isso, basta inverter o processo que você utilizou para adicionar o recurso. Provavelmente será necessário clicar em Editar HTML na guia Configurações Modelo, localizar o código correspondente ao recurso adicional e removê-lo. Se você possuir vários recursos adicionais de terceiros, talvez precise testar um por um. Se estiver usando o recurso de Layouts, pode ser possível simplesmente excluir o widget que contém o recurso adicional ofensivo."

Dessa forma, deletei algumas fotos e imagens, como também alguns links de terceiros nos posts e resolvi o problema.

Repassem este alerta!

A Leitura Devocional da Bíblia - Subsídio para Lição Bíblica



“A Bíblia não é um livro qualquer, mas sim uma Criatura Viva, com um poder que conquista tudo o que se opõe a ela.” (Napoleão Bonaparte)

“Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro.” (Abraham H. Maslow)

“Eu amo a Bíblia, leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas, eu a amo, amo a sua simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais.” (D. Pedro II)

“Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana.” (Isaac Newton)

“Um bom conhecimento da Bíblia vale mais do que uma educação superior. Quase todas as pessoas que com o trabalho de suas vidas acrescentaram algo para o conjunto das realizações humanas… basearam o seu trabalho grandemente nos ensinamentos da Bíblia.” (Theodore Roosevelt)

"A Bíblia vale a soma de todos os outros livros que já se imprimiram."( Patrick Henry )

"É impossível governar perfeitamente o mundo, sem Deus e sem a Bíblia."( George Washington )

"Se eu a coloco (a Bíblia) abaixo de todos os livros, ela é a que mantêm todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca." (Rui Barbosa)

"Enquanto outros livros informam e poucos reformam, só este livro transforma."(A. T. Pierson)

1.O que é a Bíblia?

As respostas para essa questão tem sido ao longo dos séculos, dependendo do paradigma teológico, as mais diversas. Três, contudo, se destacam:

a) A visão Modernista ou Liberal. A Bíblia contém a Palavra de Deus. Paralela ao surgimento do movimento da crítica da Bíblia (1648), esta visão afirma que algumas partes da Bíblia são divinas, enquanto outras são humanas. Dessa forma, encontramos na Bíblia verdades eternas e equívocos humanos. Segundo Geisler e Nix (1997, p. 17) dois conceitos foram elaborados nesta concepção;

- O conceito de iluminação. Alguns estudiosos defendem que as “partes inspiradas” da Bíblia resultam de um tipo de iluminação divina, através do qual Deus teria concedido uma profunda percepção religiosa a alguns homens piedosos.

- O conceito de intuição. Aqui, os estudiosos chegam ao extremo de negar totalmente a presença de algum elemento divino da composição da Bíblia.

b) A visão Neo-Ortodoxa. O início do século XX foi marcado por uma nova reforma no na teologia européia. Alguns teólogos começam a valorizar a Bíblia, sem, contudo, abrir mão de suas visões críticas. Um novo tipo de ortodoxia é criado. A Bíblia torna-se a Palavra de Deus num encontro pessoal entre Deus e o homem. Duas correntes surgem:

- Visão demitizante. Tendo como defensores Rudolf Bultman e Shubert, afirma que a Bíblia foi escrita em linguagem mitológica, a da época de seus atores, tempo já passado e obsoleto. O amor sacrificial de Cristo, só pode ser realmente encontrado a medida que o crente despe a Bíblia de seus eventos e narrativas mitológicos.

- Encontro pessoal. Representada por Karl Barth e Emil Brunner, reconhece que apesar de algumas imperfeições no registro escrito, a Bíblia é a fonte de revelação de Deus para a humanidade. Deus nos fala mediante a Bíblia, que é um registro da revelação pessoal de Deus e não uma revelação em si mesma. Dessa maneira, ela torna-se a Palavra de Deus a medida que o homem se encontra com o criador lendo-a ou ouvindo-a.

c) A visão ortodoxa. A Bíblia é a Palavra de Deus. Esta é a opinião que prevaleceu por cerca de 18 séculos, e que, mesmo diante do surgimento da visão liberal e neo-ortodoxa, permanece viva em pleno século XXI. Na tentativa de conciliar a inspiração divina e o elemento humano presente através da escrita, duas teorias se destacam:

- Ditado Verbal. Defendida por John R. Rice, sustenta que Deus ditou sua Palavra respeitando a personalidade do autor humano. Para Rice, o ditado verbal não se trata de um ato meramente mecanicista.

- Conceitos inspirados. A. H. Strong apresenta uma idéia de que Deus teria inspirado os conceitos, não os termos literários utilizados por cada autor humano na escrita da Bíblia. O estilo particular de cada escritor é assim respeitado.

2. A Leitura Devocional da Bíblia

A leitura devocional da Bíblia precisa ser compreendida no contexto das várias leituras da Palavra de Deus:

a) A leitura litúrgica. É aquela realizada nos cultos e cerimônias religiosas, com o propósito de pregação, ensino ou reflexão.

b) A leitura formadora. Trata-se da leitura onde se busca aumentar o conhecimento pessoal dos princípios espirituais e morais, necessários para o crescimento e amadurecimento do cristão.

c) A leitura teológica. Este nível de leitura nos remete para uma reflexão mais sistemática das grandes doutrinas bíblicas, associada também aos textos filosóficos, históricos etc.

d) A leitura exegética. É a forma mais aprofundada de leitura. A compreensão do texto bíblico em si mesmo, juntamente com suas idéias, autoria, destinatários, forma literária, os termos originais, o contexto cultural, social, político, econômico, espiritual etc., estão presentes neste nível.

e) A leitura devocional. Através da leitura devocional, busca-se de forma espontânea alimento diário para a vida espiritual, respostas para nossos anseios, conforto e lenitivo para a nossa alma. Um diálogo com Deus é aqui, profundamente evidenciado.


A leitura devocional da Bíblia exige disciplina na vida cristã. Vivenciamos um momento histórico onde a inversão das prioridades pessoais, associada ao ativismo e a má administração do tempo, tem nos afastado cada vez mais, deste exercício tão essencial e salutar.


Referências

GEISLER, Norman; NIX, William. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. São Paulo: Vida, 1997.

SILVA, Cássio Murilo Dias da. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.

Lições Bíblicas: 2. trimestre de 2008. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.